O bambu tem seus galhos
finos e bem compridos com uma folhagem leve. Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada
por aproximadamente 5 anos - exceto o lento desabrochar de um diminuto broto, a
partir do bulbo. Todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu,
mas... uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e
horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, ao final do quinto
ano, o bambu chinês cresce até atingir altura de 25 metros.
O carvalho é uma árvore de
tamanho médio variando entre 25 e 30 metros, tronco com 1.5 metro de diâmetro e
folhas grandes com 8 a 20 centímetros de comprimento e 3 a 6 centímetros de
largura. No Japão, esta árvore é usada desde tempos antigos para a produção de carvão
vegetal, por ser uma árvore de crescimento rápido, cerca de 10 anos.
Diz uma lenda chinesa que em um
bosque existiam muitos tipos de árvores.
Duas delas se
sobressaiam por serem radicalmente diferentes: o bambu e o carvalho.
Num determinado dia
houve uma grande tempestade, com fortes ventos que incidiam sobre elas.
Quanto mais o vento
soprava mais o carvalho, com sua robustez, fazia resistência a ele até não
poder mais e sucumbir, sendo arrancado do chão e ficando com as raízes para o
ar.
Já o bambu, à medida
que a tempestade persistia, curvava seus galhos longos e flexíveis acompanhando
o movimento do vento chegando mesmo a tocá-los no chão, mas ainda muito bem
enraizado.
Ao final da tormenta, o
bambu recompôs-se voltando ao seu estado natural, enquanto o carvalho jazia
fora de sua cova.
Gosto muito desta fábula que me
faz pensar sobre como reagimos às adversidades da vida:
Quanto mais resistimos em aceitar
as intempéries, ou seja, em aceitar os problemas que, naturalmente, surgem em
nosso dia a dia, mais nos colocamos como o carvalho, insistindo em negar que
precisamos enfrentá-los ficando assim ameaçados de sairmos de nosso eixo de
equilíbrio, e deixando de viver nossa vida. Viramos carvão, árvore morta.
O bambu chinês nos ensina que não
devemos desistir facilmente de nossos projetos, de nossos sonhos... Devemos
lembrar e usar o longo caminho que percorremos para sermos o que somos. O bambu chinês é capaz de curvar-se até o
chão diante de um vendaval. No entanto, tão logo cesse o vento, ele se reergue.
Quanto mais nos colocamos
humildemente como o bambu, e enfrentamos as dificuldades que nos são impostas,
aceitando-as como situações naturais da vida, apesar do sofrimento inevitável que vem junto, mais podemos extrair
crescimento e aprendizagem e podemos nos tornar pessoas melhores.
Pense nisto!!!
Angela Ferro
AMEI ESSA FÁBULA A QUANTO TEMPO NÃO LIA,LEMBREI DOS TEMPOS DE CRIANÇA,TEMPO EM Q TUDO TINHA UM ENCANTO...
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